sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Berlim e as guerras

Oi gente :)

Dando continuação a serie páscoa, hoje falarei de Berlin em relação a guerra.
Roteiro:
28/03 Veneza
29/03 Milão
30/03 Praga
04/04 Lisboa

Em toda cidade podemos ver as lembranças das guerras, principalmente da 2ª Guerra Mundial, que foi a causadora do holocausto.
Em cada praça, em cada canto da cidade há homenagens às vítimas desse terrível conflito. A história está em toda parte, museus retratam os acontecimentos durante este período, principalmente na Alemanha.
É impossível não se emocionar com tanta informação em vários idiomas.
Visitamos um campo de concentração (Sachsenhausen) num vilarejo vizinho e sentimos na pele a tristeza e a dor que uma guerra pode causar. Atualmente, não tem quase nada no local, alguns prédios foram preservados para visitação, mas a angústia do ambiente abala nossos corações (sei lá, parece que o ar carrega tudo de ruim que foi feito ali). 
Mesmo sendo tão  impactante, aconselho à todos que tiverem a oportunidade de ir à Alemanha visitarem qualquer campo de concentração, pois é uma verdadeira aula de humanidade. Momento para profundas reflexões de até que ponto o homem pode chegar.

Para ir ao Sachsenhausem:
Pegue o trem no ponto onde estiver em Berlim e desça na estação de Oranienburg.
Se você sair da área central de Berlin, precisará comprar um bilhete de trem que cubra a área “ABC”. O bilhete custa aproximadamente 4€ o trecho.
Depois, em Oranienburg, saia da estação de trem, atravesse a rua e pegue o ônibus 804 (em direção a “Malz”) ou a linha de ônibus 821 (em direção a “Tiergarten”) para o memorial Sachsenhausen. O bilhete custa aproximadamente 2€ ou vá de táxi (10€).
Aberto: 15/Mar à 14/Out: diariamente das 8:30h às 18h. O ingresso ao campo é gratuito, com áudio 3 euros disponíveis em alemão, inglês ou espanhol (super recomendo, mesmo que você não tenha domínio de outra língua, o áudio é facílimo de entender).

Sachsenhausen foi construído no verão de 1936 inicialmente para prisioneiros políticos.
Nesse período, a política de violência e agressão de Hitler não estava totalmente em vigor. Tanto que muitas propagandas foram veiculadas para convencer o povo alemão que aquele seria um lugar onde através do trabalho, esses mesmos prisioneiros seriam reabilitados para viver novamente em sociedade.
Os dizeres no portão de ingresso ao campo de concentração, simbolizam essa ideologia “Arbeit Macht Frei” (o trabalho te fará livre), ainda que tal ideologia, depois de pouco tempo, fosse revelada uma grande farsa.
Sachsenhausen foi considerado um dos três maiores campos de concentração do regime nazista na Alemanha, construído estrategicamente em Oranienburg, foco de atividades comunistas e social democratas.
Uma coisa importante que você acaba escutando no áudio guia da visita é que os prisioneiros não necessariamente eram judeus, entre eles estavam também estudiosos, professores universitários, homossexuais e todos aqueles que eram contra o regime nazista.
Cerca de 200 mil pessoas passaram por ali e muitas delas morreram de fome, por doenças adquiridas, trabalhos forçados, resultados de experiências médicas ou executadas a tiros ou nas câmaras de gás.
Sachsenhausen teve seu funcionamento até abril de 45, quando os soviéticos invadiram a Alemanha e a derrota dos nazistas tornou-se algo eminente.
Sem esperanças, os nazistas ordenaram a evacuação dos prisioneiros na famosa Marcha da Morte, onde os incapacitados de caminhar foram mortos a tiros.
O restante do prisioneiros foram liberados pelos soviéticos e então, Sachsenhausen tornou-se prisão para os nazistas sob o comando dos soviéticos.
Uma curiosidade é que o relógio que encontra-se no topo da torre de controle de ingresso, marca a hora exata em que ocorreu a primeira evacuação dos prisioneiros.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Quer saber o que foi Holocausto? Clique AQUI!
E para quem, assim como eu, gosta de história deixarei um resumo do cenário político que ocasionou a 1ª e 2ª Guerra Mundial, aproveitem:

RESUMO HISTÓRICO DAS GUERRAS MUNDIAIS

A Primeira Guerra Mundial não deve ser vista como um único, isolado evento, mascomo a culminação de um longo processo iniciado em 1871. Com a Uniicação Alemã, o equilíbrio de poder que se tornara o pilar da ordem europeia ficou fragilisado pela ascensão de uma potência continental hegemônica. Ao mesmo tempo, criou-se um forte sentimento anti-alemão entre os franceses, que passaram a ter navingança contra a Alemanha uma importante política de Estado, enquanto os britânicostemiam um possível desafio à sua predominância por parte dos alemães. Tais tensões edesconfianças foram contornadas, ainda que temporariamente, pela habilidade doestadista Bismarck. Sua demissão do cargo de chanceler, no entanto, deixou o caminholivre para políticos menos hábeis e mais aventureiros, o que levou a Alemanha aconstruir sua própria agenda imperialista e a desafiar a supremacia naval britânica. Quando o arquiduque austríaco foi assassinado em 1914, o cenário já estava mais doque pronto para um conflito militar generalizado entre as grandes potências europeias. Dando inicio a primeira guerra mundial no dia 28 de julho de 1914, acabando em 11 de novembro de 1918, com assinatura do Tratado de Versalhes que impôs uma série de penalidades a derrotada Alemanha (Saiba mais AQUI!)
A Primeira Guerra Mundial causou profundas transformações no cenário político, social e econômico mundial. Segundo algumas estimativas, os diversos confrontos ocorridos ao longo desses quatro anos foram responsáveis pela morte de cerca de oito milhões de pessoas. Além disso, cerca de 20 milhões sofreram algum tipo de seqüela em conseqüência do conflito. Paralelamente, os prejuízos econômicos trazidos aos países envolvidos foram enormes. 
Cerca de um terço das riquezas acumuladas pela Inglaterra e pela França foram perdidas com a Primeira Guerra. O parque industrial europeu foi quase reduzido pela metade e o potencial agrícola sofreu uma queda de 30%. A Europa deixava de ser o grande símbolo da prosperidade capitalista, estando atolada em dívidas e observando a desvalorização de suas moedas. Foi a partir de então que os Estados Unidos alcançaram a condição de grande potência.
No plano político, a Europa começou a sofrer uma verdadeira crise de valores. Em meio às desilusões de um continente destruído, as tendências comunistas e fascistas começaram a atrair boa parte da população. Ao mesmo tempo, tendo caráter extremamente punitivo, os tratados que deram fim à Primeira Guerra incitaram um sentimento de ódio e revanche que, algumas décadas mais tarde, prepararam o palco de uma nova guerra. (Saiba mais AQUI!)
O regime de Hitler ambicionava criar um novo e vasto império cujo território unisse a Alemanha e o leste da Europa em um só país, um "espaço vital" (Lebensraum) para assegurar o crescimento germânico em termos populacionais e econômicos, com acesso a mais recursos naturais que os que existiam em solo alemão. Segundo os idealizadores do projeto de domínio alemão sobre Europa, tal império somente poderia ser construído através de uma guerra.
Depois de assegurar a neutralidade da União Soviética, através do Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético de agosto de 1939, a Alemanha deu início à II Guerra Mundial ao invadir a Polônia no dia 1 de setembro de 1939. No dia 3 de setembro do mesmo ano, a Inglaterra e a França responderam à agressão com declarações de guerra aos alemães. Em um mês, a Polônia foi derrotada pela combinação das forças alemãs e soviéticas, e teve seu território dividido entre a Alemanha nazista e a União Soviética.
A relativa calmaria que ocorreu logo após a derrota da Polônia, terminou no dia 9 de abril de 1940, quando as forças alemãs invadiram a Noruega e a Dinamarca. Em 10 de maio daquele mesmo ano, a Alemanha iniciou uma série de ataques contra a Europa ocidental, invadindo os Países Baixos—Holanda, Bélgica, e Luxemburgo—que haviam assumido uma postura de neutralidade, e também ocuparam a França. Em 22 de junho de 1940, franceses colaboracionistas assinaram um tratado de cessar-fogo com a Alemanha, autorizando este último país a ocupar a parte norte da França, bem como a costa mediterrânea, e criando um regime pró-nazista no sul daquele país, com sede na cidade de Vichy.
Encorajada pela Alemanha, em junho de 1940 a União Soviética ocupou os países bálticos-- Lituânia, Letônia e Estônia--anexando-os formalmente à URSS. A Itália, como parte do “Eixo”, países aliados à Alemanha, aderiu à guerra em 10 de junho de 1940. Entre 10 de julho e 31 de outubro de 1940, os nazistas levaram a cabo uma intensa batalha aérea contra a Inglaterra, conhecida como a “Batalha da Inglaterra”, no fim da qual foram derrotados.
Após garantir sua posição na região dos Balcãs, através da invasão da Iugoslávia e da Grécia em 6 de abril de 1941, os alemães e seus aliados invadiram a União Soviética em 22 de junho de 1941, em violação direta aos termos do Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético. Em junho e julho de 1941, os alemães também ocuparam os estados bálticos. O chefe de estado soviético, Joseph Stalin, opôs-se à Alemanha nazista e seus parceiros do “Eixo”, tornando-se a partir daquele momento um importante líder das forças Aliadas. Durante o verão e o outono de 1941, as tropas alemãs avançaram sobre o território soviético, mas a forte resistência oferecida pelo Exército Vermelho impediu que capturassem as cidades-chave de Leningrado (atual São Petersburgo) e Moscou. Em 6 de dezembro de 1941, as tropas soviéticas contra-atacaram, fazendo com que as forças alemãs saíssem definitivamente dos arredores de Moscou. Um dia depois, em 7 de dezembro de 1941, o Japão, país membro do Eixo, bombardeou Pearl Harbor, no estado norte-americano do Havaí, e imediatamente os Estados Unidos declarou guerra ao Japão. Em 11 de dezembro a Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos. O conflito militar ampliava-se através dos continentes.
Após vários conflitos, invasões e derrotas, em 30 de abril de 1945, Hitler comete suicídio, a Alemanha se rende aos Aliados ocidentais e aos soviéticos. Em 6 de agosto de 1945 os Estados Unidos lançam uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, no Japão.
A União Soviética declara guerra contra o Japão e invade a Manchúria, província chinesa tomada pelo Japão em 1931. Em 9 de agosto de 1945 os Estados Unidos lançam uma bomba atômica sobre a cidade de Nagasaki, no Japão.
Depois de concordar, em princípio, com uma rendição incondicional no dia 14 de agosto de 1945, em 2 de setembro o Japão se rende oficialmente, pondo fim à Segunda Guerra Mundial. (Saiba mais AQUI!)


Beijão e até a próxima :) 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Berlin

Oi gente :)

Dando continuação a serie páscoa, hoje falarei de Berlin.
Roteiro:
28/03 Veneza
29/03 Milão
30/03 Praga
01/04 Berlim
04/04 Lisboa

"Berlim (em alemão Berlin) é a capital e um dos dezesseis estados da Alemanha. Com uma população de 3,5 milhões dentro de limites da cidade, é a maior cidade do país, além de ser a segunda mais populosa cidade e a sétima área urbana mais populosa da UE. Situada no nordeste da Alemanha, é o centro da área metropolitana de Berlim-Brandemburgo, que inclui 5 milhões de pessoas de mais de 190 nações. Localizada na grande planície europeia, Berlim é influenciada por um clima temperado sazonal. Cerca de um terço da área da cidade é composta por florestas, parques, jardins, rios e lagos." (mais AQUI!)
Berlim é uma cidade incrível, diferente do resto da europa. Dividida em dois cenários a cidade sabe surpreender. De um lado uma cidade muito desenvolvida, funcional e linda, do outro vestígios e lembranças das guerras mundiais.

Por esse motivo vou fazer dois posts diferentes: esse falando de uma Berlim alegre  e outro falando um pouco da tristeza marcada pela segunda guerra.

A cidade é imensa, limpa e super desenvolvida. Diferente das outras cidades da europa, Berlim não segue aquele padrão de “igrejas e velharias”. Tudo é muito grande, superior e surpreendentemente barato em relação ao custo de vida. Sem perder o ar europeu, Berlim soube utilizar a tecnologia ao seu favor.

Para qualquer turista, é muito fácil de localizar por lá, os mapas estão por todo parte, há metros, trens e ônibus com rotas turísticas por toda parte.

O melhor da cidade é poder atrair turistas de todos os gêneros, tenho certeza que apaixonados por história, arte ou tecnologia gostarão dos atrativos da cidade.

O transporte é super eficiente, utilizei ônibus no centro e metro/trem para visitar lugares mais longes. Em poucos minutes é fácil ir a periferia da cidade ou a vilarejos vizinhos. Comprei o ticket dentro do ônibus, foi menos de 5€ e pode ser utilizado em qualquer outro ônibus durante todo dia (ilimitado), para isso basta mostrar o bilhete ao motorista quando entrar.

Eu utilizei o metro e o trem sem pagar tarifa, pois não há barreiras na entrada, porém isso é uma prática ilegal e sujeita a multa. Eu me arrisquei e dei sorte, mas isso pode não dar certo, pois há fiscais apaisana e a multa é bem salgada (€200).

Fiquei em um hostel incrível, super recomendo, localizado no centro, limpo, camas privativas, com direito a café da manhã e barzinho estilo americano na recepção. O preço foi super justo, menos de 20€ a diária, variando de acordo com o quarto. (St Christopher's Berlin Hostel‏)

Cheguei em Berlim pela rodoviária (Orangeways 17€, rota Praga-Berlim), de lá peguei um trem em direção ao centro e depois um metro em direção ao hostel. Mesmo sem falar alemão, consegui boas informações. Os nativos foram muito simpáticos e prestativos em nos ajudar.

Fiquei 3 dias em Berlim, conheci bastante coisa e visitei os principais pontos turísticos, mas sinto que há mais na cidade para eu conhecer. Acho que para mochileiros, 5 dias seriam ideais para desfrutar ao máximo a cidade.

Com certeza foi uma das melhores cidades em que já visitei e pretendo voltar à Berlim e outros lugares da Alemanha.

Circulando por Berlim
Considerando ser a grande cidade da Alemanha com a maior frota de automóveis da Europa, o trânsito de Berlim é até bastante light. Todos os ônibus são identificados por números. Em alguns, o motorista avisa onde vai parar. As paradas (Haltstelle) têm uma tabela que mostra os horários dos ônibus. Consulte, o risco de erro é próximo de zero.
As passagens são vendidas pelos motoristas e também em máquinas automáticas. Têm validade de duas horas e servem para qualquer meio de transporte, custando €2. Também disponíveis tickets para um dia (Tageskarte) por €4 e para uma semana por €21. O transporte público tem um controle rigoroso, multando os espertinhos que não pagam a passagem. Então, esteja preparado para desembolsar no mínimo €30 se algum fiscal entrar no ônibus/metrô e você não estiver com o bilhete. Uma barbada é o ônibus 100, que faz o trajeto dos pontos turísticos sem que você precise pagar uma excursão. Durante a noite, Berlim oferece a Nachtlinie, ônibus que funcionam entre 22h-6h da manhã.
As linhas do metrô são diferenciadas por cores e seu uso é relativamente simples. Existem 15 linhas de S-Bahn, metrôs de superfície e outras 10 de U-Bahn, subterrâneos. O lado oriental da cidade ainda mantém o típico Strassenbahn (Tram), que são bondes elétricos. Confundir as linhas, pegar um ou dois trens errados e ir na direção contrária fazem parte da viagem. Aproveite.
Táxis custam caro e você pode ficar horas tentando conseguir um no meio da rua. Esqueça. Se você realmente for andar num, o melhor a fazer é procurar o ponto mais próximo, pelo menos no tempo você economiza.
E cuidado ao atravessar as ruas: você pode ser atropelado por uma bicicleta. Por toda a cidade há ciclovias dos dois lados, portanto dê mais que uma simples olhada, principalmente no verão. A Fahrradverleih, na Oranienburgerstrasse 16 (fone 2808432), aluga bikes. Uma hora custa €1,50, a diária €9 (€6 para cada dia a mais), e a semana sai por €13. Existe uma caução de €25 que é devolvida quando você retorna a bicicleta. Funciona de seg/sex das 10h-13h e 13h30-18h, sábados das 10h-13h.

Comes & Bebes
Os berlinenses têm orgulho da Berliner Weisse, cerveja misturada com xarope de framboesa. Não tenha vergonha de lambuzar os dedos comendo Curry Wurst, oficialmente o prato típico da cidade: uma salsicha com muita mostarda (muito bom). Outra opção imperdível são os restaurantes especializados em batatas, você não imagina no que eles são capazes de preparar. A influência turca está presente também na gastronomia de Berlim, o Döner Kebab, um tipo de sanduíche, e o Börek, uma massa folhada recheada com queijo, espinafre ou carne também são uma ótima pedida para quem quer gastar pouco.
Visitas aos supermercados podem também reservar boas surpresas. Produtos acessíveis e uma variedade interminável de bebidas fazem a diferença quando o dinheiro está curto. Por isso, evite comprar comida em lojas que são ao mesmo tempo farmácia, locadora e laboratório fotográfico, pois os preços costumam ser maiores.
Uma boa opção é o Mens, restaurante universitário da Humboldt Universität. Abre das 11h15-14h30 e os preços são realmente baixos e variam de €1 a €2,50. Você pode entrar com a carteira de estudante internacional. Outros locais interessantes são: Deponie nº3 é um bar na Georgenstrasse 1-3, embaixo dos trilhos da estação de Friedrichstrasse. É mais bar do que restaurante e na sexta e sábado tem música ao vivo, rock e blues, e sem couvert.
Taba, na Chausse Strasse, exatamente em frente à estação U6Zinnowitzerstrasse, é um restaurante especializado em comida brasileira, do tipo mamãe-que-fez. Feijoada, frango a passarinho e mandioca são os pratos mais pedidos, e o preço varia entre €5 e €10. Música ao vivo na sexta e sábado.
Klo, na Leibniz Strasse esquinaPestalozzistrasse, é um bar/cervejaria diferente, com opções também de comida. Klo, em alemão significa privada, e adivinhe onde você senta para tomar uma cerveja num copo pra lá de original.

ATRAÇÕES BÁSICAS

Brandenburger Tor (Portão de Brandemburgo)
Metrô S1, S25 e S2 Unter den Linden. O grande cartão-postal de Berlim, construído entre 1788 e 1791 por Carl Gotthard Langhans, e o único portão que restou de outros 14 que eram utilizados como entrada e saída da cidade. A escultura que você vê em cima é a Quadriga, ou Siegegöttin, rainha da vitória.
Reichstag
É a sede do Parlamento alemão. Fica na Platz der Republik, ao lado do Portão de Brandemburgo. Sua construção acabou em 1894. Incendiado durante o Nazismo, foi reconstruído no final dos anos 90 e "empacotado" em 1995 por Christo, um artista revolucionário americano. TEM QUE MARCAR VISITA (perto do parlamento, há um quiosque onde agenda as visitas com 2 ou 1 dia de antecedencia, quando mais cedo, mais chances de conseguir um horário).
 
 
Fernsehturm (Torre da Televisão)
Na Alexanderplatz. Aberta diariamente das 9h-23h. É a construção e o ponto mais alto da cidade, com 365 metros de altura. De cima, Berlim pode ser vista num raio de até 40km, num dia claro, fascinante também à noite. Entrada varia de acordo com a idade e opção de visita (eu paguei 12,50€). Para os mais afortunados/ricos, há um restaurante giratório lá em cima.
 

 

Unter den Linden
A rua mais famosa de Berlim, com mais de 250 anos. Metrô S1, S25 e S2 Unter den Linden, ou ônibus 100. Saindo da estação, caminhe no sentido oposto ao portão de Brandemburgo, em direção ao lado oriental.
Foi construída em 1647 para que servisse como ligação entre o castelo na cidade (Stadtschloss) e o parque Tiergarten, que ficava além dos muros de Berlim. Seguindo pela Unter den Linden, você passa por outros prédios históricos, como a Deutsche Staatsoper (Ópera), ao lado da Babelplatz, aberta de seg/sex das 10h-18h, sábados, domingos e feriados das 14h-20h.
Em estilo rococó, o teatro lembra um templo coríntio, sendo um dos mais populares de Berlim. À sua frente, está a Humboldt Universität. Construída entre 1748 e 1766, teve alunos ilustres como Marx, Planck, Einstein e os irmãos Grimm. Também perto da universidade (à esquerda) fica a Neue Wache, monumento construído em 1931 em homenagem aos heróis da 1ª Guerra Mundial, um memorial às vítimas do fascismo. Mais adiante está o Deutsches Historisches Museum, um dos principais museus sobre a História da Alemanha.
 

 
 Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche Breitscheidplatz.
Esta igreja, construída em 1895, é o símbolo mais conhecido de Berlim ocidental. Foi severamente bombardeada em 22 de novembro de 1943, e sua ruína manteve-se preservada. Um campanário de 53m de altura e com 6 sinos foi construído ao seu lado. Entrada gratuita com exposição sobre a história da igreja. Abre diariamente das 9h-19h.

Berliner Mauer (Muro de Berlim)
A maior atração da cidade não existe mais, para alegria (da maioria) dos berlinenses e do resto do mundo. Construído em 13 de agosto de 1961, o muro separou um mesmo povo em duas diferentes e distintas cidades: de um lado, socialista e de outro, capitalista. Berlim ocidental era praticamente uma ilha dentro da República Democrática Alemã ou Alemanha Oriental. Talvez um dos momentos mais significativos do século 20 tenha sido sua queda, 28 anos mais tarde, em 9 de novembro de 1989.
Alguns pedaços do muro foram preservados, podendo ser encontrados pela cidade em vários locais: na Potsdamer Platz, dentro do Europa Center, no Ckeckpoint Charlie (melhor lugar pra ver o muro*), perto da estação U1 Warschauerstrasse (maior trecho, uma verdadeira galeria a céu aberto) e dentro do cemitério Sophien Friedhof (abre das 8h-18h), na esquina das ruas Ackerstrasse e Bernauerstrasse (metrô S1 estação Nordbahnhof).
Não se surpreenda caso encontrar ainda outro pedaço de muro perdido por Berlim. Em algumas ruas, há uma linha de paralelepípedos vermelhos, indicando onde a cidade era dividida.
 
 
 
 Museum Haus am Checkpoint Charlie Friedrichstrasse 43-44.
Metrô U2 Stadtmitte ou U6 Kochstrasse. Entrada €7/4 (estudante). Aberto das 9h-22h. O museu conta a história do muro de Berlim e as tentativas de fuga do lado soviético da cidade. Foram 5075 escapadas com sucesso e 239 mortes. Checkpoint Charlie era o ponto de passagem mais famoso entre os lados oriental e ocidental. Uma das atrações mais interessantes de Berlim, sendo hoje um exemplo na luta mundial pelos direitos humanos. Exibe filmes e documentários, contando também com biblioteca, café e pedaços originais do muro à venda.

Schloss Charlottenburg (Castelo) Spandauer Damm.
Pegue o ônibus 109 que vai para o aeroporto de Tegel e desça ao lado do castelo. Aberto de ter/sex das 10h-18h, sábados e domingos 11h-18h. Entrada €8/5 (estudante). Era a residência de verão da rainha Sophie Charlotte. Hoje, além da beleza interna, uma rica coleção de porcelanas pode ser visitada em uma das salas. Outro destaque é o Schlosspark, um dos maiores parques de Berlim, nos fundos do castelo. Veja os 24 bustos de mármore de imperadores romanos e suas esposas datados de 1663.

Siegesäule (Coluna da Vitória)
Abre segundas das 13h-18h, e de ter/dom das 9h-18h. Entrada €1. Fica no meio da Grosser Sterne, a rótula por onde circulam milhares de carros por dia. Existem 4 passagens subterrâneas para chegar até lá. A coluna tem quase 60m de altura e seu ponto mais alto ostenta a representação dourada de uma mulher. O monumento lembra a vitória prussiana sobre os franceses entre 1870-71 (o que resultou na unificação alemã), por isto ela olha em direção da França. São 285 degraus até o topo, oferecendo uma surpreendente vista do parque Tiergaten. A Siegesäule também é o ponto de partida/chegada da Love Parade, a maior festa techno do planeta, que acontece no mês de julho, com cerca de 1 milhão de participantes.
 
Gendarmenmarkt (Praça)
Metrô U6 Französischestrasse. Saindo da estação, pegue a Friedrischstrasse até a Taubenstrasse. A praça é composta por 3 prédios em estilo clássico: a Casa de Concertos e duas catedrais idênticas, que foram construídas em homenagem à amizade entre Alemanha e França.

Konzerthaus (Casa de Concertos)
Antigamente conhecida como Schauspielerhaus, foi reconstruída após a 2ª Guerra Mundial e tem este nome desde 1984. É o prédio mais importante da praça, por sua imponência e beleza.

Französische Dom (Catedral Francesa)
Construída entre 1701 e 1705, foi a principal igreja da comunidade protestante francesa (Huguenot). O Museu dos Huguenot fica dentro da catedral. Entrada €2/1 (estudante). Abre de seg/sáb das 12h-17h, domingos 11h-17h, fecha segundas. Subir na torre de 40m custa €1,60/1 (estudante). O sino a cada hora toca uma melodia diferente.

Deutscher Dom (Catedral Alemã)
Apesar do nome, é um museu com a exposição permanente "Questões da História Alemã" espalhada pelos seus 3 primeiros andares. Abre diariamente das 10h-17h fechando segundas, entrada gratuita.

Rotes Rathaus (Prefeitura)
O prédio foi construído entre 1869 e 1891, sendo o centro do Senado de Berlim desde 1991. Não é permitida a entrada. Vale a visita pela fachada, lembrando o comunismo pela cor.
 
Potsdamer Platz (Praça)
Região conhecida antes da queda do Muro como terreno morto, ou terra de ninguém, por não pertencer a nenhum país. É onde se localiza o Centro Sony, um complexo de arquitetura moderna com shopping center, cafés e cinemas. Abre de seg/sex das 9h-19h.
 
 


Schloss Bellevue Residência do presidente alemão.
Fica na Bellevueufer, na margens do rio Spree, dentro do parque Tiergarten. A bandeira hasteada no centro do prédio significa que o presidente está em casa.

Nikolaiviertel (Quarteirão)
Atrás da Prefeitura. Nas margens do rio Spree, é a parte mais velha da cidade, onde Berlim começou. Parece que o tempo parou ali. A construção foi fiel às primeiras casas e um fim de tarde tomando uma Berliner Weiße faz você voltar ao passado. A Nikolaikirche é a mais antiga construção de Berlim e a maior do quarteirão. Abre de ter/dom das 10h-18h. No passado uma igreja, hoje é um museu de arte medieval. Entrada €2,50/1 (estudante), quartas grátis.

Beijão e até a próxima :)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Praha

Oi gente :)

Dando continuação a serie páscoa, hoje falarei de Praga.
Roteiro:
28/03 Veneza
29/03 Milão
30/03 Praga
01/04 Berlim
04/04 Lisboa

Praga (em checoPraha) é a capital e a maior cidade da República Checa, situada na margem do Vltava. Conhecida como "cidade das cem cúpulas", Praga é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso patrimônio arquitetônico e rica vida cultural. Importante também como núcleo de transportes e comunicações, é o principal centro econômico e industrial da República Checa" (mais AQUI!)
Confesso que me surpreendi muito com a cidade. Fui para lá porque a passagem aérea estava barata. Feliz destino :)
Praga é uma cidade linda, charmosa, ótimo lugar para relaxar e curtir a noite. O custo do turismo é baixo, apesar de ser um país inflacionado (tudo acima de 3 dígitos), a moeda local é desvalorizado. Fiz o câmbio no próprio caixa eletrônico do aeroporto, se eu não me engano paguei 0,04€ na época (março de 2013) .

Tudo na cidade me encantou, fiquei apaixonada. Quero voltar com meu boy Di :)
E se você tiver a oportunidade de viajar pela europa, invista em cidades do Leste Europeu, pois são lindas e super baratas.

Chegamos pela easyJet (17€) no aeroporto de Praga, logo na saída pegamos um ônibus até a estação central de metro (acho que pagamos uns 150CZK), como já sabíamos a localização do hostel, ficou fácil, descemos no metro, pegamos o mapa e saímos na nossa estação (ticket de 1 viagem: 40CZK).

O nosso Hostel tinha uma localização maravilhosa, na praça central (Praça Velha) e ao lado de uma estação de metro. Pagamos 12€ na diária. Os quartos não eram bons, o banheiro era super limpinho e espaçoso, ideal para viajantes, também havia uma área de televisão bacaninha com mesas e sofás. Para mochileiros é uma ótima opção de custo/benefício, pois se economiza muito com transporte. O grande destaque é a localização do Hostel (Hostel AZ), mas se você fizer mais conforto e privacidade recomendo procurar outro lugar .

Uma coisa importante que eu esqueci de mencionar nos outros posts anteriores é que alguns hostels da europa cobram uma taxa extra, cujo valor não é informada na reserva. O valor é de acordo com o padrão da cidade e do estabelecimento: quanto mais caro e luxuoso o hostel, mais caro a taxa. Nesse de Praga acho que foi 150CZK (€6) por pessoa/noite.

Em termos de transporte, como todo transporte europeu, não se pode reclamar: são limpos, eficientes e pontuais. Por ser uma cidade pequeno, fiz praticamente tudo a pé e quando precisava de ir em algum lugar mais longe, aproveitava o mesmo ticket usado anteriormente, isso só é possível pois a passagem é livre, mas não é correto, se algum fiscal te pagar sem ticket ou com o ticket errado te multa na hora. Mas como eu usei poucas vezes e a fiscalização não é rotineira, arrisquei (lembrando que isso é ilegal, deu certo pra mim, mas pode não dar para outros).

E para quem quer curtir uma noitada lá também é o lugar certo, a noite há vários barzinhos bacanas de se visitar, fecham cedo, antes das 2h, mas se você quiser emendar a noite, lá tem simplesmente a maior boate da Europa Central, a Karlovy Láznê. Uma boate de 5 andares, cada um com um tema diferente. Como só fiquei uma noite na cidade e não ligo muito pra boates, resolvi aproveitar minha noite de outra maneira: fui a uma cabaré :)
A Republica Checa é famosas pelos seus cabarés e mundialmente conhecida pelo prostíbulo, então tive que conhecer isso de perto. Há vários Cabarés espalhados na cidade e durante a noite é fácil  encontrar algum, a entrada é franca, mas o consumo é obrigatório. As mulheres são lindas, mas é preciso ter bastante dinheiro, tanto para pedir um show (que não foi o meu caso), quanto para beber. Tudo muito caro, mas eu achei que valeu a pena, bebi uma long (a mais cara da minha vida: 8€), vi alguns shows e fui embora assim que minha única cervejo acabou (sem consumo tem que sair).

Eu fiquei 2 dias lá, para um mochileiro de plantão é bom, mas eu ficaria uns 4 dias de boa, para ver tudo com mais calma :)

ROTEIRO DE VIAGEM

Charles Bridge (Karluv Most)
A Charles Bridge (ou Ponte Carlos) é um dos mais importantes pontos turísticos de Praga. Construída em 1350, era a única travessia sobre o rio Vlatva (rio Moldava, em português) até o século XVIII. A ponte continua sendo a ligação mais importante entre o Castelo de Praga e a Cidade Velha (Staré Mesto) até hoje. A ponte tem várias estátuas com figuras religiosas, como Jesus Cristo e São Venceslau (o patrono da República Tcheca), e três torres majestosas, duas no lado da Malá Strana (a Cidade Pequena) e uma outra no lado da Cidade Vela. Não perca o pôr-do-sol lá, que é belo. Dica: existe um restaurante quase embaixo da ponte, chamado Klub Lavka, que tem mesas voltadas para a ponte e o rio. Os preços não são altos, e o lugar vale uma visita, nem que seja só para conferir a paisagem.
Há um passeio que inclui uma excursão noturna de ônibus, com um cruzeiro-jantar no Rio Moldava, um dos preferidos entre turistas que visitam Praga. Este passeio proporciona uma maneira diferente de ver a cidade, a partir do rio, enquanto aproveita um delicioso jantar com música, perfeito para terminar um dia de muito turismo! É possível reservar com antecedência online.
É possível visitar duas das torres, a maior, no lado da Cidade Velha (Staré Mesto), chamada de Powder Tower (Portão da Pólvora), e uma das outras duas no lado oposto do rio, o lado da Malá Strana. Entramos apenas na torre da Malá Strana (preço da entrada CZK 80,00). Esta torre foi construída no século XV e inspirada na sua “irmã mais velha”, que fica na outra margem do rio Moldava. O panorama que se tem lá de cima é incomparável! Além disso, dá para ver os soldadinhos vestidos com uniformes antigos, e alguns deles até tocam o trompete!

 
 
 
 Biblioteca do Monastério Strahov (Strahovský kláster)

Após visitar a Ponte Charles, o caminho óbvio seria continuar o passeio subindo a colina que leva ao Castelo de Praga, mas existe um outro roteiro, que pode ser mais interessante, deixando a visita ao castelo por último, já que ele é muito extenso. Seguindo direto pela rua que fica em frente aos portões do castelo, chega-se na entrada de um outro complexo, o Monastério Strahov, um verdadeiro tesouro arquitetônico da cidade. Construído em 1143, este monastério abriga até hoje monges jesuítas, e também uma bela biblioteca, bastante famosa. A entrada custa CZH 80,00 e lá dentro dá para admirar a beleza de uma coleção de livros teológicos e filosóficos raros, de séculos de idade, sem falar nos dois majestosos salões da bibliotecas, com seus belos afrescos.
 Continuando o passeio por dentro do monastério, chega-se a um pátio que tem uma estátua imensa de um leão, e, mais à frente, uma surpresa: um mirante com uma vista estupenda da cidade e do Petrin Hill, o maior parque da cidade. Neste lugar fica um bar / restaurante muito legal chamado, apropriadamente, de Bellavista, onde dá para sentar e tomar um drink, enquanto se curte a bela vista!
Partindo deste mirante, existe uma espécie de trilha que leva até o Petrin Hill, o próximo ponto turístico de Praga da lista.

Petrin Hill
Petrin Hill é uma área verde que tem uma torre, inspirada na Torre Eiffel, e vista de praticamente toda a cidade. É possível subir a torre, e a entrada custa CZK 80,00, e a subida e subida pode ser feita de elevador, pagando um pouco mais.
Ainda em Petrin Hill fica a Mirror Maze (Bludiste), uma casa de espelhos que proporciona um passeio bem divertido. Lá dentro, há espelhos que de efeitos que distorcem sua imagem, um labirinto e um lindo afresco de 80 metros quadrados, que retrata a batalha dos tchecos contra a invasão sueca na Ponte Carlos (Charles Bridge).
Não deixe de explorar as áreas verdes de Petrin Hill. Há também alguns bares e restaurantes lá, um deles com mesas bem posicionadas para que aproveita linda vista da cidade.
Se você não quiser se cansar subindo a colina onde fica o parque, pode pegar o funicular, o bonde que faz a subida até o topo da montanha. A parada fica na rua U lanové Dráhy.
 
Castelo de Praga
Com vários palácios, igrejas e museus, o Castelo de Praga não é apenas um castelo, mas um complexo histórico de extrema beleza arquitetônica e importância cultural.
Ao pensar no Castelo de Praga, você provavelmente imagina um belo castelo medieval, mas o lugar é tudo menos isso. Lá existem várias igrejas, como a Catedral de São Vitus, que domina a paisagem da cidade, e o Monastério de São Jorge, além de vários palácios (os principais são o Antigo Palácio Real e o Rosenberg Palace).
Existem dois tipos de ingressos, um para a visita mais longa, que dá acesso a nove atrações, e um para a visita curta, ou Short Visit, que dá acesso às principais atrações do complexo: Catedral de São Vitus, Antigo Palácio Real, a exibição permanente “A História do Castelo de Praga”, a Basílica de São Jorge e o Palácio Rosenberg. Este ingresso custa CZK 250,00. Há também excursões guiadas, que incluem passeios de ônibus e ingressos para o castelo e outras atrações, e que podem ser reservadas com antecedência.
O Antigo Palácio Real não é muito extenso, mas é de uma beleza imensa, e muito importante para os tchecos, pois São Venceslau, o padroeiro do país, é neto do rei e da rainha que construíram este palácio. As partes mais notáveis do palácio são o seu teto de pedra, de formação interessantíssima, e o Diet Hall, salão onde eram decididas as questões da corte.
Em seguida, visitamos a Basílica de São Jorge (St. George’s Basilica), que foi fundada no início do século X ,e fica bem próxima da entrada do Antigo Palácio Real. O prédio tem uma beleza barroca esplendorosa e os afrescos no teto, que, infelizmente não são tão bem preservados quanto outros vistos em Praga.
Após visitar a Basílica, seguimos para o Palácio Rosenberg (que já foi o Instituto das Mulheres Nobres), onde infelizmente não é possível bater fotos (pelo menos não durante a primeira parte do passeio). O percurso dentro do prédio é bastante rápido e não há muito o que se ver, a não ser pelo primeiro salão, que tem belas varandas e um belo teto, além de pinturas que reproduzem a parede da frente com suas janelas e varandas, como um espelho, com detalhes realmente incríveis.
A grandiosa Catedral de Saint Vitus (São Vito) é um espetáculo em todos os sentidos, a começar pelo seu exterior gótico, que tem gárgulas que parecem saltar do prédio, além de lindos detalhes em dourado que contrastam com a cor escura da estrutura. Para realmente apreciar todo seu esplendor, é necessário dar uma volta em torno da catedral, e reparar em cada detalhe minucioso do precioso trabalho artístico feito na fachada.
No interior da catedral, a beleza dos diversos altares, juntamente com a peculiaridade de cada um dos vitrais ornamentados, cria uma atmosfera toda especial. Preste atenção também ao confessionário, que demonstra uma habilidade tremenda dos marceneiros que o criaram. A nave da catedral é imensa, e os vitrais espetaculares, e cada um parece contar uma história diferente.
O ponto alto da visita à catedral é a passagem pelo túmulo de São João Nepomuceno, um santo nacional, que foi morto por proteger os segredos da rainha, e se tornou o santo protetor contra as calúnias, após ter sido afogado no rio Vltava.
Vale lembrar que, em alguns dias, a catedral só abre após o meio-dia. Por isso, se chegar ao complexo do castelo cedo, terá que esperar na fila para entrar lá.
Após a visita a catedral e com o espirito renovado, seguimos para a saída de trás do complexo, onde fica o Museu dos Brinquedos, e uma curiosa estátua de um garoto que tem um “membro” que reluz! Lá há alguns cafés, e, se estiver cansado(a), é um bom lugar para sentar e tomar uma bebida, ou comer algo.
Através desta saída dos fundos dá para descer as escadarias do complexo e visitar um verdadeiro oásis de paz e tranquilidade no meio de Praga, os Jardins Wallenstein e o Senado Tcheco. 
 
 
 

Wallenstein Gardens (Valdštejnský palác & zahrada)
Este belo palácio e seus jardins foram construídos no estilo barroco italiano, por volta de 1620, e são tão escondidos e secretos que, se você não prestar atenção à pequena porta que fica na muralha da Letenská, muito provavelmente não o encontrará. Lá dentro, fica nada menos que o Senado tcheco, um prédio que tem uma “loggia” na entrada, uma espécie de espaço aberto típico de prédios clássicos italianos. Os pontos principais dos jardins são o lago e a “Parede de Terra Molhada (The Dripstone Wall, em inglês), uma escultura escura que parece ter sido feita com areia molhada. A parede esconde figuras como serpentes, rostos deformados, plantas, e outros. Ainda nos jardins, com sorte, você verá os pavões, dando um show à parte, exibindo suas penas para quem quiser ver. A entrada é grátis.

Old Town Square (Praça da Cidade Velha)
No coração da Praga antiga, entre a Ponte Charles e a Praça Venceslau (Wenceslas Square), fica a Praça da Cidade Velha, um lugar especial, e o centro dos acontecimentos públicos. Os prédios da praça são de vários estilos arquitetônicos, que vão do gótico ao barroco italiano. Durante o verão, a praça fica lotada de turistas e tchecos, que aproveitam os dias quentes de sol para tomar a deliciosa cerveja tcheca nos cafés da região.
Os principais prédios da Praça da Cidade Velha são: a torre do Relógio Astronômico, a igreja de São Nicolau e a catedral Týn. Aproveite para sentar em um dos cafés e assistir o show dado pelo Relógio Astronômico a cada hora (das 8 da manhã às 8 da noite). Geralmente uma multidão se reúne em frente ao relógio, para ver os movimentos das figuras que saem da torres (todos os doze apóstolos a até uma caveira animada representando a morte).
Dica: é possível subir a torre que do relógio (e que faz parte da antiga prefeitura da cidade), pagando apenas CZK 80,00. E o melhor: dá para subir de elevador!
 
 
Wenceslas Square (Praça Venceslau)
Apesar de ser chamada de praça, a Wenceslas Square não é bem uma praça, mas uma espécie de bulevar. A longa avenida é cheia de lojas, hotéis e prédios, e tem o famoso Museu Nacional (Narodni Muzeum) que domina a paisagem, e é um dos pontos turísticos mais famosos de Praga. 
 
 
Karlova

A Karlova é a rua que liga a Ponte Charles à Praça da Cidade Velha, e é linda. Cheia de galerias de arte, teatros e lojas de todos os tipos, os detalhes de cada uma das fachadas dos prédios da rua faz com ela pareça ser de faz de conta, cheia de casas de boneca! Aproveite para caminhar pela Karlova, ou sentar num de seus cafés, e aprecie a beleza do lugar ou apenas assista o movimento de pessoas. Não deixe de entrar numa das inúmeras galerias de arte da área, que têm peças que vão do clássico ao curioso.
 

Beijão e até a próxima :)